Os três editores associados deste blog pedem para esta eminência parda que vos fala que discorra sobre um dos filmes que inspirou esta publicação e o qual empresta não apenas a imagem ao avatar, mas o seu espírito ( no sentido Hegeliano, é claro!) , bem como o sentido literal da tradução do título em português. Meu Ódio Será a Tua Herança ( The Wild Bunch, EUA, 1969) do diretor Californiano Sam Peckinpah se passa em 1913 durante a Revolução Mexicana e abrange o final de um período da história americana chamado Velho Oeste.O filme aborda a trajetória de um bando de veteranos foras da lei que se hospeda em uma cidade mexicana para assaltar o escritório da empresa ferroviária do local. Durante o roubo, seus integrantes são surpreendidos por um grupo de também veteranos caçadores de recompensa, levando-os a fugir para uma pequena vila natal de um dos membros do bando. Lá eles são convencidos a lutar ao lado de seus moradores contra as forças do governo mexicano.A película traz os experientes atores William Holden, como o líder dos fora da lei, Ernest Borgnine, como um dos seus parceiros, e Robert Ryan, como o chefe do grupo de mercenários. Aliando velhos clichês do gênero com uma violência levada ao extremo, marca da estética de Peckinpah - que influenciaria outros realizadores como Quentin Tarantino -, Meu Ódio Será a Tua Herança utiliza inovadores padrões técnicos como ângulações anti-convencionais e câmera lenta, estranhos aos faroestes até então realizados.Apesar do paralelo com os chamados Westerns Spaghetti - faroestes produzidos e dirigidos no mesmo período por italianos como Sergio Leone( Era Uma Vez no Oeste) que traziam a violência explícita como característica -, o filme de Peckimpah mais do que desglamourizar os elementos do gênero os toma como alegoria de como sobreviver com ideais em um mundo brutalizado e violento; como vocês verão, esse será um dos temas que permeará toda a existência deste Blog.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Meu Ódio Será Sua Herança
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A baianidade
Esse mal que nos acomete; esse jeito fuleiro de ser; esse berimbau que desafina.
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